Nesta terça-feira conhecemos mais detalhes da barbárie promovida pela PM da Bahia no estádio do Madre de Deus no domingo (ver post abaixo). O depoimento de uma vítima revela o uso de uma prática bem comum na ditadura, que a Folha de S.Paulo chama de “ditabranda”.
“Os policiais me levaram para uma sala e continuaram a me bater, apesar de eu ter desmaiado. Quando eu acordei recebi uma porrada na barriga e desmaiei novamente. Foi muito forte. Só acordei quando a SAMU chegou”.
A declaração é do mecânico e torcedor do Fluminense de Feira de Santana Welton Ribeiro, de 32 anos. Um dos torcedores agredidos pelos PMs, Welton ainda não pôde voltar ao trabalho devido aos ferimentos que sofreu.
Ao jornal Bahia Meio Dia, ele disse ainda que muitos torcedores que filmaram a violência foram espancados e tiveram seus celulares levados pelos policiais.
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