quarta-feira, 11 de março de 2009

Lula assina na sexta medidas que alteram o Estatuto do Torcedor

Dentro de alguns dias devemos ter um novo Estatuto do Torcedor, agora com normas específicas para conter a violência nos estádios.

Torcedores que se envolverem em brigas serão proibidos de entrarem nas arenas, pois atitudes violentas passarão a ser consideradas crimes, previstos no Código Penal. O cadastramento dos torcedores será o meio utilizado para garantir que essa medida seja cumprida.

Vamos aguardar. Certo é que mudanças na lei são necessárias, ainda mais devido à urgência de tomarmos medidas que coíbam a violência no futebol.

Veja matéria completa que saiu nesta quarta pela Agência Estado.

Governo anuncia medidas contra violência nos estádios

Entre as mudanças estão a proibição de entrada nos estádios a torcedores que se envolverem em brigas

“SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai assinar na sexta-feira uma série de medidas para reduzir a violência entre torcidas nos jogos de futebol. As propostas vão alterar o Estatuto do Torcedor, e atendem aos padrões da Fifa para a organização da Copa do Mundo, e serão detalhadas nesta quinta-feira pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, em entrevista coletiva.

Segundo o ministro, entre as mudanças na legislação estão a proibição de entrada nos estádios a torcedores que se envolverem em brigas, e o processo criminal contra cambistas que forem flagrados vendendo ingressos para partidas. Além disso, será assinado um acordo de cooperação entre o governo, federações e o Ministério Público que prevê o cadastramento de torcedores.

"Isso vai permitir que quem não deve estar no estádio realmente não esteja, além de facilitar a compra de ingressos por meio de cartões", afirmou Silva Júnior. Questionado sobre o fato de o cadastramento não ter dado certo em São Paulo, ele rebateu com o projeto de sócio-torcedor, criado pelos grandes gaúchos, Grêmio e Internacional. "A partir dessa iniciativa, eles tiveram bons resultados, que inclusive repercutiram bem em suas receitas", justificou o ministro.”

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